Citrinos Algarvios
com garantia de qualidade

LARANJA

A laranja é uma das produções frutícolas mais importantes da região algarvia.

A laranja de Silves, local onde se situam a maioria dos nossos pomares, é orgulhosamente conhecida como a melhor do mundo.

Os solos férteis, a adaptação das laranjeiras ao ecossistema e o clima temperado, permitem o desenvolvimento de laranjas carnudas e sumarentas.

Consultar as variedades de Laranjas

Época de colheita

Grupo Navel

  • Fukomoto

    Variedade muito parecida com as variedades Navelina, Newhall e Washington Navel.

    Fruto com forma arredondada, cor laranja escuro intenso, casca ligeiramente rugosa e grossa junto ao pedúnculo, com poucas sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Newhall

    Fruto de tamanho médio a grande com forma oblonga e elipsoide, umbigo pequeno e casca cor de laranja intenso.

    Polpa de textura média, sabor agradável e sem sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Navelina

    Tamanho médio, forma redonda, ligeiramente ovalada, sem sementes e polpa, muito sumarenta.

    Casca de cor laranja intenso e umbigo pouco proeminente.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Navelate

    Calibre menor do que as restantes do grupo Navel.

    Forma mais larga e achatada.

    Casca mais fina, mais consistente, mais difícil de descascar, cor laranja pálido, umbigo pouco visível do exterior do fruto.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • “Baía” ou Washington Navel

    Conhecida como a “Rainha das laranjas”, de excelente qualidade organolética, sem sementes, polpa sólida e sumarenta semilíquida.

    Coloração amarelo alaranjado, umbigo proeminente, polpa de coloração alaranjada.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Lanelate

    Tem geralmente menor calibre do que, por exemplo a navelina, pele fina e umbigo menos pronunciado.

    O sumo adquire rapidamente um sabor amargo uma vez obtido, devido à presença de limonina.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Barnfield

    Obtida por mutação da Washington Navel, descoberta na Austrália por Wayne Barnfield em 1985 e introduzida no algarve no final da década de 90.

    De maturação tardia, fruto similar ao da Washington Navel, cor de laranja, umbigo de forma variável, calibre grande e alto teor de sumo.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Rhodes

    Fruto de tamanho semelhante ao da Washington Navel, com forma arredondada, zona apical também arredondada, com umbigo de tamanho variável.

    Esta laranja diferencia-se pela sua maior densidade, sendo uma laranja muito sumarenta, de excelente qualidade.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Navel Powell

    Fruto de excelente qualidade, sem sementes, forma arredondada, de baixa acidez, elevada concentração de açúcares, mais firme e um pouco mais fibrosa.

    Não contém limonina pelo que o seu sumo não adquire o sabor amargo. Perdura muito tempo na árvore sem perder qualidade, chamada assim de “Navel de Verão”.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

Grupo Brancas

  • Dom João

    Sub variedade da Valência Late, desenvolvida em Portugal na década de 40 do século passado.

    Foi introduzida no Algarve na década seguinte, tendo revelado muito boa adaptação ao solo e clima da região.

    Mais pequena e mais doce do que a Valência Late, poucas ou nenhumas sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Valência Late

    Calibre médio, forma esférica ou ligeiramente alargada. Casca delgada e lisa, por vezes ligeiramente enrugada. Grande quantidade de sumo, sabor aromático e ligeiramente ácido.

    É uma laranja mais indicada para a indústria visto que a pele que envolve os gomos é mais rija, mas pode servir também para laranja de mesa.

    Praticamente não tem sementes, podendo ocasionalmente ocorrer entre a 2 a 4 sementes no máximo.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Delta Seedless

    Originada a partir de uma planta de semente de Valência Late na África do Sul.

    Frutos de cor laranja, forma ovalada e esférica.

    Casca delgada e lisa.

    Polpa muito sumarenta e ligeiramente ácida.

    Frutos sem sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

TANGERINAS E SEUS HÍBRIDOS

Embora com expressão ainda bastante inferior às laranjeiras no Algarve, representando cerca de 14% da área dos citrinos, o grupo das tangerineiras regista uma grande dinâmica ao nível da colocação de novas variedades no mercado, procurando corresponder aos desejos dos consumidores que preferem frutos com casca de cor atrativa, saborosos, fáceis de descascar e sem sementes.

Consultar as variedades de Tangerinas e seus híbridos

Época de colheita

Clementinas

  • Marisol

    Resultou de uma mutação de “Oroval”, originada em Betxi.
    Fruto muito idêntico à variedade de que deriva, “Oroval”.
    Sem sementes e muito aromática, descasa-se com facilidade.
    Polpa muito tenra e sumarenta, um pouco ácida e muito doce.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Clemenruby

    Cultivar bastante temporã obtido por mutação espontânea de Oronules descoberta em Valência por Juan Navarro.
    A casca tem um aspeto moderadamente rugoso, de cor avermelhada e moderadamente fácil de descascar.
    A fruta tem um calibre médio-pequeno, bastante sumarenta e moderadamente fácil de descascar.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Oronules

    É a mais saborosa das primeiras clementinas a aparecer no mercado. Tem o inconveniente do fruto ser pequeno.
    É uma mutação da Clementina “Fina” descoberta na localidade de “Nules” nos anos 70.
    Visualmente o fruto apresenta um exterior excelente e oferece um fruto com uma qualidade excecional, tamanho médio mas menor que a clementina “Marisol”.
    A pele é de cor vermelho-alaranjado intenso, fácil de descascar, fruto sem sementes, polpa de textura tenra e muito boa qualidade.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Mioro

    Teve a sua origem em 1991 em Val de Uxó por mutação espontânea da clementina “Nules”.
    Variedade muito temporã, produz frutos de pequeno calibre, polpa tenra e muito sumarenta, sem sementes, forma ligeiramente achatada e fácil de descascar.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Clementina Fina

    Teve a sua origem na Argélia, descoberta pelo Padre Clemente Rodier no final do Séc. XIX através do cruzamento entre laranjeira e tangerineira e é a mais cultivada no Algarve até agora.
    O fruto é pequeno, sumarento e muito saboroso.

    Não possui sementes quando não há polinização com outras variedades.

    O pequeno tamanho do fruto é um dos principais problemas desta cultivar.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Clementina Nules ou De Nules

    Calibre menor do que as restantes do grupo Navel.

    Forma mais larga e achatada.

    Casca mais fina, mais consistente, mais difícil de descascar, cor laranja pálido, umbigo pouco visível do exterior do fruto.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

Outras Tangerinas

  • Tangerina Freemont

    É um híbrido de clementina com tangerina “Ponkan”.

    Foi obtido por P. C. Reece, na Flórida. J. R. Furr fez uma seleção desta cultivar, antes que se começasse a cultivar, em 1964.
    Tangerina temporã, de coloração vermelho alaranjado brilhante, fácil de descascar (mas com casca ligeiramente mais aderente que a clementina Nules) forma oblonga, polpa macia e muito sumarenta.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Tangerina Nova ou Clemenvilla

    Híbrido entre Clementina Fina e Tangelo Orlando. Obtido na Flórida em 1942, é também cultivada em Israel sob o nome “Suntina”.
    Os frutos são muito saborosos, muito densos e coloração bastante intensa.
    A casca é bastante aderente e não se empola. O fruto pode ser assim mantido na árvore sem perder o seu aspeto.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Tangerina Encore

    Esta cultivar é um híbrido entre duas tangerineiras (King x Willowleaf), obtido por H. B. Frost, na Califórnia. Começou a ser comercializada a partir de 1965.
    O fruto é de excelente qualidade interna, polpa de coloração alaranjada, muito sumarenta, doce e um sabor muito característico.
    Chega a ter muitas sementes embora nalguns pomares o número é bastante reduzido.
    Fruto médio-grande e de forma achatada. Durante todo o período de crescimento até à maturação aparecem manchas na pele, característica que a diferencia das restantes variedades devido à rotura das glândulas de óleos essenciais.
    É uma variedade muito procurada pela sua qualidade e sabor.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Tangerina TD4 (Yosemite gold)

    Híbrido de tangerina sem sementes.
    Apresenta uma fruta muito atrativa pela sua forma e pela sua cor.
    Fácil de descascar, pele fina, sabor muito aromático, alto teor de açúcares, baixa acidez, muito sumarenta, calibre grande com características excelentes para armazenamento.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Murcott

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Tangerina Setubalense

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

Tângeras

  • Tângera Carvalhais

    Híbrido espontâneo entre tangerineira “Setubalense” e laranjeira.
    A Tângera “Carvalhais” também é conhecida por “Grande do Douro” ou “Gigante do Douro”.
    É uma cultivar de origem portuguesa, caracteriza-se por frutos grandes, de forma globosa e, por vezes achatada.
    Os frutos têm a superfície mais lisa e a casca mais aderente, o que é característico das Tângeras.
    A casca é cor de laranja pálida, a polpa alaranjada, mole, muito sumarenta, doce e pouco aromática.
    O fruto tem muitas sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Tângera Ortanique

    Híbrido espontâneo, encontrado na Jamaica. O seu nome derivou das palavras: Orange Tangerine Unique.
    Cultiva-se em vários países, com diferentes nomes:

    • Israel – Topaz
    • África do Sul – Tambor
    • Grécia – Mandara
    • Uruguai – Uranique

    É uma das cultivares mais serôdias que existe.
    Conserva-se bem na árvore, mantendo uns níveis de acidez aceitáveis.

    Fruto de tamanho médio, ligeiramente achatado, com auréola estilar visível, casca ligeiramente rugosa, com grande quantidade de óleo essencial.

    A variedade é apínea (sem sementes) mas se for colocada próxima a variedades compatíveis pode conter algumas sementes. O fruto é muito sumarento, com excelentes características organoléticas, muito favorável ao transporte a longas distâncias.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

LIMÃO

Os limoeiros têm vindo a ganhar importância no Algarve, através da aposta em novos pomares com variedades que produzam no período de verão, época em que o limão atinge maiores cotações.
As variedades por nós comercializadas são Eureka e Lisboa.

Consultar as variedades de Limão

Época de colheita

  • Limão Lisboa

    Fruto de forma elíptica oblonga, com um pequeno “pescoço” na zona peduncular e um “mamilo” apical, envolvido por um sulco circular, normalmente mais profundo num dos lados, calibre médio a grande.

    Polpa verde-amarelo pálido, sumarenta, com um elevado nível de acidez, pele de espessura média, com superfície levemente granulosa, muito aderente à polpa.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

  • Limão Eureka

    Fruto de forma ovalada por vezes com um pequeno “pescoço” na zona peduncular e um “mamilo” apical mais pronunciado do que o limão “Lisboa”, envolvido por um sulco circular.

    Calibre médio a grande, polpa muito rica em sumo, com elevado nível de acidez, pele de cor amarela, espessura média e superfície mais ou menos lisa consoante o tipo de solo onde se cultiva.

    Fruto sem sementes.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

LIMA

Tem-se registado um crescente interesse pela plantação de limeiras no Algarve.

É um fruto com muito interesse para restauração, nomeadamente para bebidas, sendo a caipirinha a mais conhecida.

Consultar as variedades de Lima

Época de colheita

  • Lima Bearss

    Fruto de forma ovalada, coloração amarela, embora seja colhida ainda em verde. Não possui sementes, muito sumarenta e muito sensível ao frio, temperaturas abaixo dos 7º C provocam a sua senescência.

    Com a colaboração:
    Eng.º Agrícola José Carlos Tomás (Direcção Regional de Agricultura do Algarve) e Prof. Dr. Amílcar M. Duarte (Universidade do Algarve).

Start typing and press Enter to search

Shopping Cart